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A logística aeroportuária sob outro olhar. Entenda como a logística aproxima pessoas, histórias e distâncias
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Inspeções remotas aprovadas pela Receita Federal agilizam os procedimentos de conferências de mercadorias no Terminal de Cargas de Curitiba
Em meados de 2020, fazendo frente às dificuldades trazidas pela pandemia, o Terminal de Cargas Pac Log do Aeroporto de Curitiba adequou sua estrutura física e tecnológica para permitir que as conferências físicas da Receita Federal não fossem interrompidas ou prejudicadas em função do sistema de trabalho remoto adotado pelos servidores na ocasião. Tal ação foi determinante para a continuidade das operações naquele período de tantas incertezas, principalmente para as cargas aéreas que costumam ser urgentes.
Por fim, esta modalidade de conferência se mostrou muito eficiente, trazendo muita celeridade para os processos no terminal, validando a decisão da RFB em permanecer com as vistorias remotas após a quarentena.
No início deste ano, a Anvisa também iniciou a realização de inspeções remotas de bens e produtos importados sujeitos à vigilância sanitária no TECA CWB. Este modelo de operação vai ao encontro das decisões da Anvisa no sentido de descentralizar as fiscalizações que não são mais feitas localmente, mas sim, por servidores espalhados por todo país. Até então, havia a necessidade de um suporte local para que as vistorias fossem realizadas, que dependiam de disponibilidade dos servidores, gerando maiores tempos de liberação. Com a vistoria remota o fiscal da Anvisa poderá, mesmo à distância, realizar todo o procedimento de fiscalização no processo, documental e físico.
Na prática, as conferências das mercadorias são realizadas por meio do sistema CONFERE: enquanto profissionais da Pac Log apresentam as mercadorias, os fiscais da Receita Federal / Anvisa avaliam remotamente. O importador ou seu representante legal ainda não participam de forma remota, mas ao que tudo indica, com o amadurecimento deste procedimento junto aos órgãos anuentes, isto poderá ser realizado a médio prazo. Além de ser um sistema seguro, todo o procedimento é gravado e fica armazenado, seguindo as normas da RFB.
Segundo Fabiane Arruda, Gerente Geral do Terminal de Cargas Internacionais de Curitiba, os ganhos são expressivos nesta operação: “A vistoria remota trouxe celeridade aos processos, reduzindo de forma relevante os tempos para agendamentos e liberação das cargas. Houve um aumento na produtividade por parte dos órgãos anuentes, bem como uma maior segurança a todas as partes envolvidas uma vez que as imagens ficam registradas para quaisquer verificações futuras”, pontua Fabiane. Esse é o nosso jeito: criar soluções e reduzir as distâncias, mas mantendo a proximidade.