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Os desafios do transporte aéreo de cargas vivas

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30 de June de 2025

Os desafios do transporte aéreo de cargas vivas


Os desafios do transporte aéreo de cargas vivas

Tudo o que envolve na jornada de um animal vivo pelo transporte internacional. 

Quando o sol ainda nem tinha dado as caras sobre as planícies da Patagônia, Estrella já estava sendo preparada para a viagem. Não era uma passageira qualquer. Estrella é uma égua puro-sangue, avaliada em mais de 3 milhões de dólares, que estava prestes a embarcar em um voo rumo ao Brasil, para integrar um renomado centro de hipismo em Curitiba.  

Antes do embarque, veterinários conferem seu estado de saúde, checam a temperatura ambiente, o nível de estresse e se há alimentação adequada para as próximas horas. Tudo precisa estar milimetricamente calculado. Estrella vai voar, literalmente. 

Essa história é fictícia, mas não é tão rara quanto parece. A movimentação internacional de cargas vivas é uma operação complexa, regulada por protocolos rigorosos e cuidados extremos. De cavalos de hipismo a cães de exposição, de peixes ornamentais a animais silvestres resgatados, cada viagem é uma missão logística de alto nível. 

Antes de continuarmos, vale esclarecer que cargas vivas são, como o nome indica, animais vivos transportados por meios logísticos, especialmente por via aérea, devido à rapidez e menor estresse causado pela viagem. Enquadram-se nessa categoria desde grandes mamíferos até insetos e peixes. Os motivos para o transporte variam: reprodução, venda, participação em eventos, preservação ambiental ou realocação. 

Transportar seres vivos exige muito mais do que logística: exige sensibilidade. Diferente de cargas comuns, as vivas respiram, sentem, adoecem, se assustam e, por isso, precisam de estrutura e tratamento diferenciados. Em terminais de cargas aéreas, os animais passam por inspeções veterinárias obrigatórias, com a apresentação de documentos como certificados sanitários internacionais e autorizações ambientais, especialmente no caso de espécies silvestres. 

Segundo a IATA (International Air Transport Association), o transporte de cargas vivas deve seguir as normas do LAR (Live Animals Regulations), onde estão descritas desde as dimensões adequadas para caixas de transporte até os períodos máximos de jejum permitidos. 

Para que tudo isso funcione, os terminais de cargas aeroportuárias precisam dispor de: 

 – Áreas específicas para quarentena e descanso dos animais; 

 – Pessoal treinado para lidar com diferentes espécies; 

 – Equipamentos de movimentação silenciosos e sem vibração excessiva; 

 – Parcerias com órgãos reguladores, como o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), IBAMA, e Receita Federal; 

 – Acompanhamento veterinário; 

 – Monitoramento de temperatura, umidade e tempo de permanência no terminal.

Transportar uma carga viva é, acima de tudo, assumir um compromisso com a vida. É garantir que animais como a Estrella cheguem ao destino com saúde, segurança e bem-estar. Na Pac Log, todos os animais que chegam são tratados com o máximo respeito e cuidado, seguindo todos os requisitos necessário e tratando cada carga como se fosse nossa.  

  

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https://www.paclog.com.br/en/artigo/os-desafios-do-transporte-aereo-de-cargas-vivas/